quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sacos de Plástico

quinta-feira, 18 de Setembro de 2008 |

Governo Madeira quer reduzir sacos plásticos na região

O governo madeirense quer reduzir os 48 milhões de sacos plásticos distribuídos por ano na região, devido ao impacto negativo que têm no ambiente.

O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, considerou «demais» aquela quantidade de sacos, que «é preciso reduzir» pelas consequências negativas que tem no meio ambiente.

O governante falava no lançamento de uma campanha ambiental lançada a nível nacional pela cadeia de supermercados Pingo Doce, que vai oferecer aos seus clientes na região 150 mil «sacos para toda a vida», reutilizáveis, resistentes e laváveis.

O secretário salientou que com esta medida fica demonstrado «que é possível defender o ambiente e criar riqueza económica», pois trata-se de «uma iniciativa de uma empresa já com experiência que continua a apostar, numa relação com os seus clientes, na introdução de novos e bons hábitos ambientais, resolvendo os problemas sem qualquer tutela pública».

«É preciso reduzir a quantidade de sacos plásticos utilizáveis, pois na Madeira as estimativas apontam para cerca de 48 milhões de sacos plásticos em circulação, o que representa uma média superior a 130 sacos por pessoa/ano, e mais de três por cada turista» que visita a Região, sustentou Manuel António Correira.

«Isto é demais e tem efeitos negativos no meio ambiente, da serra ao mar, pelo que é preciso dar passos em frente para reduzir e preferimos que em vez de medidas repressivas sejam tomadas iniciativas de adesão voluntária como esta para reduzir os sacos», acrescentou.

O responsável admitiu que a médio e longo prazo as entidades públicas se vejam obrigadas a tomar medidas como «taxar a utilização» de sacos plásticos.

Por seu turno, Pedro Sá, director-geral do Pingo Doce na Madeira, salientou que a intenção desta iniciativa é «chegar ao maior número de famílias madeirenses», dando às pessoas uma alternativa atractiva para que «deixem de usar sacos plásticos normais, lesivos para o meio ambiente».

Apontou que vai continuar a existir este tipo de sacos nos supermercados da cadeia porque «é uma prática enraizada no quotidiano impossível de eliminar de um dia para outro».

Contudo, destacou que o grupo de distribuição alimentar a que pertence conseguiu diminuir em 80 por cento a utilização de sacos desde Fevereiro deste ano, quando passou a cobrar dois cêntimos por cada um.

«Agora com mais esta alternativa, no futuro irá reduzir ainda mais, e com medidas governamentais que estão a ser planeadas, os sacos plásticos deixarão de fazer parte do nossa dia-a-dia», concluiu.

Os clientes do Pingo Doce recebem gratuitamente um novo saco por cada 10 euros de compras, num máximo de três sacos.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=349597

Assembleia Geral de 20.09.2008

Caros associados

No próximo dia 20 de Setembro, pelas 10h00, nas novas instalações decorrerá uma Assembleia do Núcleo.

A Ordem de Trabalhos será a seguinte:


Assembleia Núcleo Pró Ambiente

20 de Setembro 2008

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto Prévio: outros assuntos extra Ordem de Trabalhos.

  1. Adesão aos Estatutos do Núcleo Pró Ambiente da UEM

  1. Adesão formal dos associados

  1. Campanha contra o lixo na escola

  1. Educação Ambiental – O projecto com a Escola Primária do Macuti

  1. Sócios Honorários

  1. O Projecto Gerena

Agradece-se a presença de todos os associados.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Princípio do Poluidor Pagador em França

Noticia de www.correiodamanha.pt
15 Setembro 2008 - 13h52

Instaurado em França

‘Imposto piquenique’ contra resíduos não recicláveis

O Governo francês tomou a decisão de instaurar um imposto sobre pratos, talheres, guardanapos e copos descartáveis, designado de “imposto piquenique”, com o intuito de tentar reduzir a produção de resíduos não recicláveis.

O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo ministro francês do Desenvolvimento Sustentável, Jean-Louis Borloo, salientando que o imposto será incluído na próxima lei de finanças e apenas dirá respeito aos produtos que não possam ser reciclados.


Segundo o ministro, o imposto pode atingir os 90 cêntimos por quilo de pratos ou de copos em cartão, apesar de “os valores definitivos ainda não estarem decididos”.


O ministro explicou que “já existe um imposto sobre os produtos muito poluentes: detergentes, óleos, pesticidas”, pelo que “estava previsto que a medida abrangesse outros produtos, como os pratos e os copos em plástico e cartão não recicláveis, para financiar os produtos reciclados”.


“É bom começarmos a reduzir o nosso lixo”, alerta Borloo, na medida em que cada pessoa produz, em França, uma média de 360 quilos de resíduos por ano.